quarta-feira, janeiro 17, 2007

O velório

Fui a um velório. Programinha de final de semana com minha mãe. Sábado às cinco da tarde. Chegando lá, tratei logo de procurando sentar-me enquanto minha mãe cumprimentava alguns. Se eu conhecia a velha, digo, a falecida? Não, não a conhecia.

Após poucos minutos, minha mãe tratou de me tirar a tranqüilidade me chamando para ver a velha estirada em seus novos aposentos. Em poucas palavras, podemos dizer que a falecida já não estava mais dentro do prazo de validade. Não percebi ninguém com enorme tristeza por causa da morte dela, parecia ter ido em boa hora ou depois. Porém fiquei a observá-la. Havia lá também a clássica bíblia aberta no clássico Salmo 91. Lembro-me de já o ter lido, mas francamente não sei do que se trata nele.

Voltei a me sentar. Logo recebi uns biscoitos, daqueles que têm um buraquinho no meio, e um copo de refrigerante. Peço desculpas pelo chiclete que grudei de baixo da cadeira, mas não encontrei local mais apropriado. E comecei minha reflexão...

O que é a morte? A passagem para a vida eterna? Ou apenas a parada dos órgãos vitais? Eis uma questão que preocupa a humanidade.

Se depois da morte iremos para o paraíso por que ficar aqui? Deixa-me logo ir viver o que é bom. Por que suicídio seria pecado? Ou será que depois da morte não haverá nada, é tudo apenas invenção humana para não encarar a realidade.

E como será a forma de minha morte? Um das tantas coisas que eu não planejarei. Acho que a maioria das pessoas não tem medo da morte e sim, do ato de morrer.

A morte é justa. Sim, ela é. Abate a todos, sem escolher classe social.

Oh morte! Tenho tantas coisas a fazer por aqui. Tenho tantas gargalhadas a dar e até mesmo, tantos choros a chorar. Tenho que ver o sorriso de uma criança. Sentir o vento bater em meu rosto. Há tantas músicas que quero escutar e tantos livros a ler. E os filmes? Tenho tanto a aprender. Tenho que conhecer grandes amores e vive-los.

Oh morte, não venhas me buscar, esqueça-te de cruzar o meu caminho. Deixe-me viver as coisas que tenho certeza de que posso viver... E se tiveres mesmo que vim me buscar, sejas breve, não prolongue a minha dor.

Carlitos Marx

4 comentários:

Anônimo disse...

kra... sou teu fã... qnd tu ficar famoso lembra de mim, tu vai substituir o Arnaldo Jabor e ainda ser melhor q ele.. ainda por cima... vai dá palestras e fazer mta diferença... bixo... kero um ótografo teu... tu é mto grande...

Anônimo disse...

heoIHoUIEHouiAEHoiAUEHuioAH
veioooooooooo
vc é fodaaa
bem detalhista..
meu jeito de ser..
Boa boa boa..
vivendo no carpe diem, q a gente vai p/ frente, meu grande..
abração ateh mais..
vou favoritar o site..
fuiz..

Anônimo disse...

caraaa
mtoo show essa filosofia
a morte e e sempre sera a duvidas dos humanos...
O fato e q vc tem q deixar de pensar curtir a vida e deixar q ela venha naturalmente todos vao morrer pra quer ter medo...
as pessoas tem medo e do sofrimento...
ouu mais adoreii essa filosofiaaa ate +++

Unknown disse...

Poxaaaaaaa..eu tenho um amigo artista,pq vc é assim ein??
fikoo puta com isso,mta inteligencia pra uma pessoa so...porraaa!!

TE ADOROOOO KELMYNHOOOO****