terça-feira, janeiro 23, 2007

À Bola

Bola, objeto redondo, inventado por não se sabe quem, mas existente aqui, creio que há vários séculos, agora é um espírito que rola por nossas palavras, segue em nossos corações, sempre, é claro, com seu ar esvoaçado, lá em cima. Estes dois seres, sempre fingindo cortar sua linha, é claro, só fingimento; pretendemos, sim, dar mais linha, para que vôos mais altos, aliás, mais rasantes e longos, sejam sempre o propósito, o não-chegar da linha.

Bola? Ah sim, a bola... Saudades da bola.

A bola é sincera, é engraçada, é... como posso dizer? É impulsiva... Não falo de uma bola de cristal. Falo da bola. Sabe? A bola?

Na maioria das vezes, nunca chegamos a nos entender sobre qualquer coisa. Às vezes me irrita com o seu jeito de pensar, mas não posso dizer que isso é tão irritante assim.

A saudade nos pulsa: onde se encontram nossas intrigas, nossos entreveros, nossos diálogos (onde já se viu dialogo corrente sem desvios?)?

Bola, bolota, bolotota, a ti essas palavras que nada mudam a História, mas que muito mudam sua paz.
De Carlitos Marx e Trojdens Desmond para Lee Iram

Um comentário:

Unknown disse...

Bola Laranja =D

LARANJAAA!!!!
xD