sexta-feira, março 30, 2007

Macché bella "porcaria"!

Ia eu falar do fato de umas fotos terem fugido à internt, mas o Aldo Nascimento já tratou do assunto (Take a look). Sobrou eu andar e pensar, então vejo um buraco, um negócio que eu já havia visto em outros lugares, mas como num passe de fadas, ocorreu-me de fotografar o coisa – não faria como uns garotos fizeram com as mocinhas, tadinhas.

Aqui você vê dinheiro sendo gasto atoa, fora que se vê também uma burrice em tanto, digam-me, se isso fosse um reforço para onde os ônibus passam, por que demônios asfaltaram este exato lugar e depois botaram a quebrá-lo? O pior, a mesma burrice foi feita na maioria das paradas da Novíssima Avenida Ceará, que ainda está em construção.

Ha ha, acabo de ouvir de umas das engenheiras da obra: “É uma exigência... não estava sendo feito antes porque era caro, e resolveram fazer agora porque desistiram de gastar dinheiro, já que consertar o estrago dos ônibus é mais caro... deveria ser maior, por isso estão quebrando mais... isso se chama malha de concreto.” Disse-me ainda: não que não estivesse planejado, mas... Infelizmente esqueci de perguntar o preço do asfalto usado, e quanto foi desperdiçado. – Ai que memória! Mas dei uma pesquisada, na net encontrei preço de nada, mas ouvi falar 600 mil por quilômetro. Calculem matemáticos, eu não quero cálculos em minha frente por mais um ano.


Ah, mas esperto é o gato, que já nasce de bigode.



Trojdens Desmond

quarta-feira, março 28, 2007

Temor à vagareza


Texto publicado anteriormente no extinto blog Anarqduto, sendo Anarq de anarquismo e duto de duto. Esse duto é ideia do senhor Carlitos - possa ser que ele visse nossas ideias como um duto que atravessaria a mente de nossos leitores. O desagradeavel é atravessar e não se instalar. - -


Algumas coisas são estranhas, como o porquê de temermos uma pobre lesma, rastejando ali, para algum lugar. Enfim, sem oferecer perigo algum à coisa alguma, mas ainda sim temos medo, ou até mesmo repulsa ao vê-la. O mais incrível disso é que uma pessoa ao primeiro olhar à famigerada, mergulha-se em susto. Com o passar do tempo, continua a observar-la, pensado em tirá-la do caminho por não conseguir fazer algo com “aquilo” ao seu lado, mas não quer submetê-la ao fogo do sal, pois crer na vida da pequena coisa; e por que não tirar-la e coloca-la em outro lugar? Qual o temor em pega-la com um recipiente qualquer? Ela não o comerá, não o jogará pimenta aos olhos, não virará a pele sua, simplesmente sentirá mais medo que possa imaginar, mais medo que o nosso simples temor à lerdeza que a acompanha.

Mesmo após tal reflexão você decide fazer nada e continuar com o “respeito” à vida da lesma.


Trojdens Desmond


terça-feira, março 27, 2007

Visões de um futuro

- Pastel de quê?


- Pastel de carne, disse o cliente.

- Com cabelo ou sem cabelo?

Injuriado, o cliente responde:


- Sem cabelo, é claro!

- Sem cabelo é mais caro, falou calmamente o atendente.


Iram Lee

segunda-feira, março 26, 2007

Biblioteca “na” Floresta

A Biblioteca da Floresta Ministra Marina Silva ainda não está em funcionamento. O porquê eu não sei, mas sei que a biblioteca foi inaugurada ano passado.

Passei lá no início do ano e o moço disse que no em fevereiro estaria pronto. Chegando lá nos primeiros dias de fevereiro, fui informado que só depois do carnaval. Depois do carnaval me disseram que não tinha data certa para o começo do funcionamento.

Será que a biblioteca ficará na floresta? Entregue aos bichos?

Aos nossos governantes fica o pedido que agilizem, mas só se der.

Carlitos Marx

Ale, ale, ale!

Ale, ale, como agora meu mundo não deve mais ser o melancólico mundo da crítica à realidade, vamos em frente – vale, como no flamenco, sempre em frente, como no samba, sempre em frente, sempre progressista – não não, nada de citar o mundo infeliz. Andole, andole, uh, como o vento que nos leva, que nos traz a nós o pó da alegria, um simples pó, pó feito de cada momento dela, não de ti, sábio infeliz, pois que a alegria vem dela para ti. Neste mundo corrido, é isso a vida, ir em frente sem olhar ao lado, sem ver a casualidade que não lhe pertence, sem ver aquele ser fútil que não sabe o que é vida, ora, que não sabe o que é mundo, que o mundo é feito dos mundicos, como aquele que jamais quereríamos viver, o mundo infeliz dos infelizes, dos casuais ninguéns.

Quello che fà è gia qui. Já que estou no meu, no meu mundico feliz, aqui vai a ti, tu com o nome da mãe do Mestre – ale ragazza, o que pensas que isto tem a oferecer-te. A punjança do ódio, a tristeza pelo fim? Não! Tudo isso, apenas uns quantos faniquitos oferecem. O fim vem com quem não é tu, o mundo dita o fim, não tu. Via, ­­acorda-te, levanta-te para o que nisto está a correr, faça de ti o que mereces ser.

Não sejam pudendos.

Trojdens Desmond

quinta-feira, março 22, 2007

Phycan, mon fylens

Tra q ta tra la tica rha shui csin tou. Mundo louco, mundo insano, mundo comum, mundo que só um mundo pode ser, mundo é o mundo, como queiram, este é o mundo. Orbe, este orbe, que roda sobre si, que roda, roda, mas em que tudo permanece a mesma loucura, loucura boa, prazerosa, loucura que nem eu vejo, que nem você imagina.

Completo-me agora, percebo, invento, descubro, acredito que tudo isso é só isso e nada mais. Estou livre, não tenho vontade, vontade da carne, vontade do amor, vontade da alma, vontade do mundo, vontade de mim, vontade dela, eu as necessito.

Isto, aquilo, sak, que me sobe a espinha, que me desce à mente, que me joga as pernas, que me roda o corpo, que me tira disso, que isso não sou, que para isso não vou. Não mi ocorre a droga, pois que meu mundo já vai longe com meu sangue, meu phycan é grande, não sei se vida é isso, não sei se isso é vida, mas a vida faz-se disso.

Trojdens Desmond

segunda-feira, março 19, 2007

Arte?

Lapada na rachada

COMPOSIÇÃO: INDISPONÍVEL (!!!)

Toma gostosa! lapada na rachada
Você pede que eu te dou
Lapada na rachada
E ai tá gostoso lapada na rachada

Peguei uma mina linda a danada enlouqueceu
A macharada ficou doida quando ela apareceu
Sorriso envolvente jeitinho sensual
Pra acabar de completar
Deu mole no final
Juro não acreditava no que estava acontecendo
Sorria me olhava e o clima foi crescendo
Fui direto ao assunto e não pude acreditar
Chegou no meu ouvido e começou a falar...

Vai...dá tapinha na bundinha vai...
Que eu sou sua cachorrinha vai...
Fico muito assanhada
Se eu pedir você me dá lapada na rachada, vai...

Toma gostosa, lapada na rachada
Você pede que eu te dou, lapada na rachada
E ai tá gostoso? lapada na rachada

Comentário: Arte? Definitivamente, não. Porcaria. Sem conteúdo, vulgar ao extremo, rima ruim... Quero lembrar a não está disponível quem compôs. Eu teria vergonha de “compor” isso.

O meu amor

Composição: Chico Buarque (!!!)

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca quando me beija a boca
A minha pele toda fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos, viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo, ri do meu umbigo
E me crava os dentes

Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me deixar maluca quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba mal feita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios, de me beijar os seios
Me beijar o ventre e me deixar em brasa
Desfruta
do meu corpo como se o meu corpo
Fosse a sua casa

Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz

Comentário: Arte? Sim. Arte. Tem sensibilidade. As duas canções abordam o mesmo tema, basta você diferenciar o bom do ruim.

Carlitos Marx

terça-feira, março 13, 2007

Faltam ministérios...

Segundo o blog de Altino Machado (http://altino.blogspot.com/):
“Alguém conversou com a engenheira Dolores Nietto, assessora especial do Governo da Floresta, e teve a brilhante idéia de perguntar como vai o ex-governador Jorge Viana.
- O Jorge está bravo porque estão querendo mandá-lo dirigir a Sudam - respondeu a poderosa.”

E não é só ele, Marta Suplicy também não está contente, esta também quer um ministério. Vejam http://charges.uol.com.br/2007/03/08/marta-canta-pro-lula-como-eu-quero/ .

Engraçado... São mais de trintas ministérios e Lula não consegue alojar todos. Bem, já que é o jeito. Vamos inventar novos ministérios!!!

Para a Marta, o Ministério do Orgasmo. Dado que ela é sexóloga. Para o Jorge, Ministério do Patriotismo. Dado que ele sempre fala de seu amor pelo Acre.
Carlitos Marx

segunda-feira, março 12, 2007

Bush, go back to hell!

O diabo já se foi, mas ainda sinto cheiro de enxofre. E já disse que não diminuirá os impostos cobrados sobre os biocombustíveis. Enquanto isso, Lula diz o de sempre - que tudo dará certo.

Mas o que quero na verdade enfatizar é o protesto. Acho que o protesto contra a vinda de Bush ao Brasil foi um ato de cidadania. Sim, cidadania! É direito do povo protestar sobre o que for contra. E essa passeata foi um bom exemplo.

E a violência? Não que eu seja a favor da violência. Mas já é uma forma de o povo mostrar sua opinião. Há outra melhor?
Carlitos Marx

domingo, março 11, 2007

Tra Brasile

A mio padre, a mia patria/
Tra qi papa, tra qi matria.

Queria eu escrever um estudo da cerveja como um outro fez o da cegueira, mas ao ponto em que a cegueira representa algo tão grande quanto a visão, a cerveja torna-se nada, não, não nada, sim, o afogador dos males da vida, ali, um prazer simples que não dura o tempo que o prazer necessita; torna-se o símbolo de uma nação que não resolve problemas, esquece-los a cada ano, a cada sexta-feira, a cada gole.


Trojdens Desmond

segunda-feira, março 05, 2007

PuNiR, pUnIr, PuNiR, pUnIr

Aqui volto a escrever. A inspiração tirou férias. Apesar de não saber se de fato ela alguma vez esteve aqui. As minhas desculpas aos quase inexistentes leitores deste blog. Mas vamos ao assunto.

O assunto da hora é a maioridade. Os “homi” querem diminuir a maioridade para 16 anos. O que eu acho disso? Direi...

Sou absolutamente contra. Não que eu considere que uma pessoa de 16 anos não seja responsável pelos seus atos. Porém a idéia de que a prisão re-socializará o indivíduo é utópica. Na minha opinião, os governantes só se eximirão de suas culpas.

No artigo 3º de nossa constituição diz:
“Constituem objetivos fundamentais da República Federativa Brasileira:
(...)
III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;”

No dia que isso for feito, concordarei em diminuir a maioridade penal, porém acho que não será necessário.
Carlitos Marx