quinta-feira, março 27, 2008

Mina viva, mina morta



Mergulho em cactos d'ouro, encontro-me em ouros de louros, sujo de vida em louros de outros, nos amores de tantas, na dor de ninguém.

Mergulho em ouro a cactos de vidro, com sujeira de morte, couro de touros tortos que morrem em sangue de prata, espadas sem alma.

Ah, vertigem em areia à roda de louros de gritos e amores por gente que aqui não é nem há, por gente que aqui não sabe o que é ou há.


Trojdens Desmond


sábado, março 22, 2008

A duas bellas


Laranjinha
Expresso-me em paixão a ti, moça linda de sabor bom e vida boa que me dá a vida boa, mesmo que imagens ao vento. Moça que me dá a paixão com a qual escrevo a ti, menina moça que me dá a alegria das cores, tua cor de sol, meu sol, que não é dourado amarelo, é laranja de doçura e beleza, dando-me luz a meus olhos para que vejam os teus, que me levam as minhas luas, não cinzas sem graça, mas verdes e explosivas de amor e vida, tal qual minha terra de mata. Moça menina do sorriso azul de meu céu da noite, clareado com luas e estrelas, estrelas douradas que brilham teus cabelos. Alegra-me, tu, Laranjinha e vem ao rio, o Acre.


Pazzita
A ti, Pazzita, expresso-me com semelhante paixão, só que tua, semelhante passo de amor e toque; com semelhante ternura e sutileza que manda-me por teu rosto, de belo sorriso, inocente voz, insana alegria, tremido passado. Menina moça, pequenina e linda, que me traz o gosto da madrugada e o despertar da manhã, faz o sol nascer com tua voz, com cuidados de gente grande em muindo de menina nova que cresce, vem a mim, recebe de mim as caricias e afagos que te façam alegre para que possas alegrar-me, mocinha linda.


Trojdens Desmond