segunda-feira, janeiro 15, 2007

Florestas, para elas que vivo

Vivo em função das florestas, especialmente a amazônica, na qual vivo. Deveria, eu, viver para a prosperidade de meus semelhantes, mas isso é impossível e não mais desejável. A maioria é estranha à minha consciência, divergente à mesma, ricos ou pobres, todos toscos. Creio que lhes falta paixão à vida, fato esse que poderia trazer-lhes respeito para com outras.

Aqui a impossibilidade, a minoria, que detém o poder atual – o dinheiro – pouco liga se a maioria vive em modos rudes, pouco interessantes e fixa em suas vidas simples, não que essa minoria, em sua maioria, viva em tal mobilidade. Pobres, em geral, possuem minúsculo interesse por busca de melhora – há aqueles que sonham em ficar ricos, mas só sonham - vivem lá, com o que lhes é dado. Ricos deveriam propiciar caminhos educacionais, o que lhes foram proporcionados, aos pobres, mas se isso é feito, perdem, mais uma vez generalizando, o motor de suas vidas confortáveis.

Outro impasse, mesmo que queiramos ajudar os pobres, como faze-lo se vivem em uma cultura tão tosca quanto eles? Não se pode dizer que essa cultura é, em demasia, errada, estar-se-ia sendo um europeu a julgar os índios - pobres ancestrais meus que foram esquartejados sem motivos lógicos. Índios estando certos e europeus errados, aqui é um tanto o contrario. Sendo assim, é inevitável, que após a “educacionalização”, haja substituição cultural. E como acabar com estilos musicais tal qual calypso? Isso é desagradável, para os pobres. Aqueles que ainda querem melhorar alguma coisa devem se preocupar em deixar aos pobres condições de vida belas – saúde, educação e moradia - e não mudar a cultura. Isso que me deixa só para florestas.
Trojdens Desmond
Comentário...

Que linguagem rebuscada! Demorei a entender o texto. Já temos pouca gente pra ler o que a gente escreve. Que chique! Tem até mesóclise. Você e sua mania de chamar a todos de “toscos”. Já disse que o seu olhar é superficial. Mas se pode dar uma opinião assim, pois não conhece a fundo todos. Porém concordo com a maioria do texto.

Carlitos Marx

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