quarta-feira, maio 30, 2007

Um ponto, é só um ponto

Ale, aqui você novamente. Ah, alegria alegria. Feliz estou mais uma vez, ócio velho companheiro, com sua inteligência, esperteza, o único a perceber a verdade, a doce. Como é difícil aceitar.


- O que fazes aí?

- Eu, nada, na verdade estou a observar, não sei ao certo se por preguiça ou por sagacidade; a vista é boa.

- O que vês?


- Vejo uns pontos a se mexer, pequenos crentes, crédulos e pentelhos, vividos seres, pobres seres, descrentes vida in vita, preocupados com os que não os deixam andar, esses sim os verdadeiros fétidos da natura, dotados de considerável esperteza e de não considerável “visão”. Antes que me pergunte algo, os seres são assim, nada de errado, só feio, meio que torto e amargo, mas nada que umas colheradas de mel, umas lidas, umas mortes e uns nascimentos não resolvam.


Lá se vem a paspalhona, que chata, pensa ser a verdade pintada em azul.



- Ora, mas vá já para o buraco de onde saíste!

- Ah, vá você, não só porque o frio chega que você tem quer dar o ar da graça.

- Então virei sempre. Consciência, minha nobre, o mundo não é feito só de suas idéias, elas são chatas, picuinhas, souvenirs para quem não me tem como par. O mundo é muito redondo para parar em esquinas e escolher entre tuas pequeninas ruas.

- Mas vá trabalhar, acha que dinheiro cai do céu? Acha que prédios levantam-se sós? Achas que o mundo é mundo para sonhos?

- Veremos!

Trojdens Desmond

terça-feira, maio 22, 2007

Ta feio, o verde virou marrom


Não! É sim, sim e sim! Ta, fica com teu sim. //Ta ta ta ta//. Sim, ta vendo aquilo? Agora vem com sim hein, //hunhum//, to vendo, povo estranho esse, quem são os monstrinhos? Nem monstrinhos são, são pessoas mesmo. Vige, que coisa; para eu parecem mais monstros, pequenos e feios. Pode ser, pior que eles ainda têm um nome bem condizente, um nome ácido. Eles vivem na floresta? Até que vivem mas, não sei se por estupidez ou pela invasão sulista, não se orgulham e não a usam, preterindo-a pela “vida moderna” de enlatados e importados de gosto pior que acre. São pobres? Sim, são um tanto preguiçosos, e se ofendem como a mesma facilidade que o orbe roda, mas não sei se antes da invasão dos bestas o negócio era assim; creio que não. Por que eles não os expulsam? Porque os bestas trabalham; ah, e pelo que um antigo me disse, só veio a safra ruim. Esse povo aí ta lascado. Se não quiser se mexer, é.

Trojdens Desmond


Padrim Sebastião (Pia Villa, Txai Terri ) - Pia Villa

sexta-feira, maio 18, 2007

Sou classe média - Max Gonzaga

Posso levar a mão e dizer "Sou classe média".



Carlitos Marx

quinta-feira, maio 17, 2007

O Rottweiller de Deus veio e se foi (Ufa, graças a Deus)


Não ao segundo casamento. Não à banalização da virgindade feita pela mídia. Não à eutanásia. Não ao aborto (que eu concordo). Não a isso. Não a aquilo.



O Papa chegou e só falou em proibir. Na minha inútil opinião, bem que ele podia falar com pouco mais de Deus e deixar de ser tão chato.



Saudades de João Paulo II...


Carlitos Marx

quarta-feira, maio 16, 2007

Turjvi e Suqta, o nada para nada, com nada, é nada


Isso é real? Não, tudo não passa de uma linha chata achatada que insiste em encher sacos e paciências. Ora, mas é feio. Para você. Sou Feio? Não, aliás, bonito não é, mas o troço é diferente. Estranho, tudo bem que o troço é diferente, mas nem tanto; ué, olhe lá, aquilo anda, até voa; essa porra tem cabeça não, esqueceu de usar a parte de trás da mente?! Bem, pensar acho que pensa, deve pensar, né; sei não, se pensa pensa torto. Aquilo é teu não, né? Tá louco porra; aquilo é daquela gente estranha, que vive mas não vive a vida bem vivida. Ah //soo//, você quer dizer os ricos deprimidos? Não não, não só, os pobres felizes também, são todos da baixa suqta. Vige, aquilo tá se mexendo de novo, atira atira, meu Deus, aproveita! Não dá, o diacho não morre, não sei nem como vive. Que burros!!! Que é isso rapaz, os coitados não têm culpa. E isso não é a sociedadecultura deles? É. Então. Sim, é, mas não vem dos burros não, nem do nada, e vai como nada, consome e produz, é quase um fungo. Calma aí, quero ver se fogo não funciona, porca puttana!

Trojdens Desmond

sexta-feira, maio 11, 2007

É de cá para lá, de lá para cá!

Saí do Acre por quinze dias, míseros quinze dias, podiam ser alguns anos, mas foram quinze dias. Não, não, ficar por aqui será melhor, o povo lá fora é meio louco, viver em cidade grande é insanidade, nem a água é boa, meus cabelos sofreram com tanto cloro, dava pra sentir o cheiro, imaginei logo como era ser um ser dentro de uma câmera de gás, olha, se aquela agua fosse usada numa sauna, criaria-se uma câmera de gás amadora.

Isso não é diário daqueles com cadeadinho!!! Pois que sim, saí, deixei nada neste espaço; uma semana antes da partida ainda era fresca a "discussão" prospecção, escrevi alguns comentários no Blog do Altino Machado, onde o moço havia taxado todos os anônimos. Em conversa, com o primo que vive no mesmo habitat qu'eu, comentei sobre o fato da taxação, eu havia chamado alguém de dita relevância política de algo como bobão (não foi no anonimato e foi publicado) eis que vem o menino com essa Cuidado com teu sobrenome. E lá vão saber quem é eu, rapaz? Mas se não for contigo, será com teu pai, o tio, as primas, os primos. Hunhun.

Disseram-me que os Carapanans (acho que é esse o nome, são uns pedantes ditos revolt, da UFAC), durante os planejamentos para a manifestação ocorrida no Dia da Independência de 2006 (acho que foi neste evento), contra o aumento da passagem do busão, foram plenamente estudados, observados e discutidos. Fato que decidiram humilhar os jovens com nome de bicho chato que reclamavam por algo justo, e a polícia massacrou-os, não os humilharam porque usaram violência.

É bem verdade que em oito anos, desde 1998, não escuto nenhuma um gemidozinho de descontentamento, nenhum escândalo (alguém já falou sobre as fazendas do Jorge Viana, aquele que "comandou" o Governo da Floresta? Quando um tal Alemão morreu, rumores surgiram, mas o tapete está aí para isso), nem mesmo um ai ai ai, mas me botarem uma pulga atrás da orelha por repressão, aí é babaquice!

Trojdens Desmond