A vocês que lêem este texto. Ação. Trato (escuto e penso) de aquecimento global desde os primórdios de minha adolescência (há cinco anos). Por todos esses anos de convivência, árduos anos de procura por entendimento, vejo que isso é algo real, natural, presente em toda a existência do Planeta, esse azulzinho mesmo. O mundo está mais quente - eu não sei não, mas dá para sentir na pele, hein. Uma ilha já foi “tragada”, na Índia. E tantas outras coisas que não me recordo no momento ou estou com preguiça de procurar para dizer-lhes.
Várias pessoas dizem – os céticos dizem, mas não uso tal palavra, pois eles crêem ser pejorativa – que este problema não é nada de importante; que é papo furado daqueles que não têm ideologia qualquer; que é o refúgio dos esquerdistas, dos comunistas; que é coisa de pobre que não quer ver rico ganhar mais dinheiro; que é coisa de macrobiótico que nunca viu uma árvore na vida; que é coisa da moda. Enfim, os próprios críticos usam sentidos pejorativos para a explicação do fenômeno. Eu não sou macrobiótico – experimentem ao menos comer inhame; eu não sou esquerdista; posso ser pobre, mas não ligo para riquezas; vivi num quintal cheio de árvores, eu sei o que é uma árvore, e muito bem; nem filhos tenho. Não falo como cientista, eu não o sou; falo como estudioso de nossa cultura, e vendo o que vejo, é necessário muda-la.
Acabo de escutar: “o metano é pior que gás carbônico”. Eu digo: bello. Boi tem por todos os lugares. Vós, que comei carne a torta e a direita, limitai-vos a comer e a comprar periodicamente. Carne não é necessária todos os dias de vossas vidas, dizei isto também a um pecuarista, e se possível, dai-lhe um cascudo. Andai de ônibus, eu sei que isso é terrível, terrível mesmo.
O Brasil; os brasileiros poderiam ser mais egoístas, nós temos uma oportunidade enorme: pegar todos aqueles que fazem queimadas e joga-los ao fogo, que eles queimem, pois eu não quero ver minha terra, a terra onde vivo ter sua temperatura elevada em 5ºC, já é quente agora, já falta água (mesmo isso sendo culpa dos governantes). Esse Governo que passou, e que segue ideologicamente, aqui no Acre, tinha a chance de colocar seu nome no mundo; discriminar totalmente a pecuária, no mínimo o avanço; criar uma ideologia de proteção de nossa terra, não ufanismo estadual, elevando nossa história para acalmar os egos de vários acreanos, não o meu, os do resto. A quem votou em Tião Viana, o prazer de vossa desgraça; esse senhor é autor de uma emenda de R$ 75 milhões ao Orçamento Geral da União para que a Agência Nacional do Petróleo desenvolva estudos de prospecção de gás e petróleo na fronteira com a Bolívia e Peru . Gastar dinheiro com essa coisa é brincadeira com a inteligência humana; até eu, no alto de meus treze anos dizia ao meu pai: “por que essa gente não monta um parque aqui no Juruá, ao menos um Festival da Farinha” – nem isso tem lá. O quê faz um ser humano pensar que petróleo é a solução hoje, logo agora, nessa época? Meu Deus!
O Mundo está mudando. Tudo muda, mas é percebível que essa mudança prejudica várias pessoas, àquelas que querem viver mais, e querem que seus herdeiros também, e àquelas que não ligam. Mude-se, mas de preferência, mude sua mente. Mas disse Nietzsche em Crepúsculo dos Ídolos: “Dizer-lhe: ‘Muda tua natureza! ’ seria desejar a transformação de tudo...”. Vivo um pesadelo. Nem sonho mais.
Várias pessoas dizem – os céticos dizem, mas não uso tal palavra, pois eles crêem ser pejorativa – que este problema não é nada de importante; que é papo furado daqueles que não têm ideologia qualquer; que é o refúgio dos esquerdistas, dos comunistas; que é coisa de pobre que não quer ver rico ganhar mais dinheiro; que é coisa de macrobiótico que nunca viu uma árvore na vida; que é coisa da moda. Enfim, os próprios críticos usam sentidos pejorativos para a explicação do fenômeno. Eu não sou macrobiótico – experimentem ao menos comer inhame; eu não sou esquerdista; posso ser pobre, mas não ligo para riquezas; vivi num quintal cheio de árvores, eu sei o que é uma árvore, e muito bem; nem filhos tenho. Não falo como cientista, eu não o sou; falo como estudioso de nossa cultura, e vendo o que vejo, é necessário muda-la.
Acabo de escutar: “o metano é pior que gás carbônico”. Eu digo: bello. Boi tem por todos os lugares. Vós, que comei carne a torta e a direita, limitai-vos a comer e a comprar periodicamente. Carne não é necessária todos os dias de vossas vidas, dizei isto também a um pecuarista, e se possível, dai-lhe um cascudo. Andai de ônibus, eu sei que isso é terrível, terrível mesmo.
O Brasil; os brasileiros poderiam ser mais egoístas, nós temos uma oportunidade enorme: pegar todos aqueles que fazem queimadas e joga-los ao fogo, que eles queimem, pois eu não quero ver minha terra, a terra onde vivo ter sua temperatura elevada em 5ºC, já é quente agora, já falta água (mesmo isso sendo culpa dos governantes). Esse Governo que passou, e que segue ideologicamente, aqui no Acre, tinha a chance de colocar seu nome no mundo; discriminar totalmente a pecuária, no mínimo o avanço; criar uma ideologia de proteção de nossa terra, não ufanismo estadual, elevando nossa história para acalmar os egos de vários acreanos, não o meu, os do resto. A quem votou em Tião Viana, o prazer de vossa desgraça; esse senhor é autor de uma emenda de R$ 75 milhões ao Orçamento Geral da União para que a Agência Nacional do Petróleo desenvolva estudos de prospecção de gás e petróleo na fronteira com a Bolívia e Peru . Gastar dinheiro com essa coisa é brincadeira com a inteligência humana; até eu, no alto de meus treze anos dizia ao meu pai: “por que essa gente não monta um parque aqui no Juruá, ao menos um Festival da Farinha” – nem isso tem lá. O quê faz um ser humano pensar que petróleo é a solução hoje, logo agora, nessa época? Meu Deus!
O Mundo está mudando. Tudo muda, mas é percebível que essa mudança prejudica várias pessoas, àquelas que querem viver mais, e querem que seus herdeiros também, e àquelas que não ligam. Mude-se, mas de preferência, mude sua mente. Mas disse Nietzsche em Crepúsculo dos Ídolos: “Dizer-lhe: ‘Muda tua natureza! ’ seria desejar a transformação de tudo...”. Vivo um pesadelo. Nem sonho mais.
Trojdens Desmond
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